Terça-feira, 26 de Maio de 2009

Orgasmos no feminino, realidade ou utopia?

 
 
O jornalista Anahad O'Connor, do 'The New York Times', reuniu no livro com um título bem humorado ("Não tome banho em dias de tempestade") as respostas científicas às perguntas que todos nós fazemos sobre a saúde e o mundo que nos rodeia. E desfaz muitos dos mitos que andam na nossa cabeça desde a infância.

Uma olhadela pelos vários inquéritos mostra que entre 50% a 70% das mulheres dizem que já fingiram o orgasmo numa ocasião ou noutra, a maior parte das vezes porque ou queriam agradar a um homem, ou estavam nervosas ou stressadas, ou, para citar uma deixa de Seinfeld (da série da TV), porque já chegava e queriam simplesmente conseguir dormir.

Os inquéritos que perguntam aos homens se acreditam que estiveram alguma vez na situação de receber um falso orgasmo são muito mais difíceis de encontrar. Mas as observações do meu percurso sugerem que, num inquérito assim, a percentagem de homens que admitiriam ter vivido essa situação cairiam para qualquer coisa entre 0% e 1%. Nenhum homem quer acreditar que não foi capaz de satisfazer uma amante na cama apesar dos seus melhores esforços. E talvez as mulheres sejam simplesmente melhores a fingir do que os homens a detectar. Muitas mulheres parecem pensar que é precisamente esse o caso.

Uma amiga minha fez um sorriso sarcástico quando lhe perguntei se um homem seria capaz de o afirmar dizendo que eu estava destinado a escrever uma das peças jornalísticas mais pequenas da história porque a resposta correcta consiste obviamente numa única palavra: não.

Mas seja qual for a vossa postura relativamente ao orgasmo fingido, para muitas mulheres - e para alguns homens, involuntariamente, ao que parece - faz parte da vida. A verdade é que enquanto os sinais dos orgasmos femininos variam muito de uma mulher para a outra, há certas características que são inconfundíveis e garantidas.

As mulheres podem aperfeiçoar as suas capacidades de representação como quiserem, mas um observador perspicaz com conhecimento suficiente de fisiologia poderá provavelmente saber. Deixemo-nos de histórias, se os orgasmos fossem tão facilmente forjados poderiam não ser tão cobiçados.

De acordo com sondagens, estudos e textos médicos, cada orgasmo feminino é precedido por quatro estádios. Não são diferentes dos estádios que antecedem o orgasmo masculino. No primeiro estádio, o clítoris fica erecto, os dois terços internos da vagina incham e a pele em volta fica mais escura.

Isto são sinais de que está a aumentar o fluxo sanguíneo nessa zona. No segundo estádio os mamilos endurecem e as mamas tornam-se sensíveis. Depois vem o terceiro estádio, que tem a ver com a respiração. O ritmo respiratório torna-se mais rápido, mais curto e mais profundo, e nalguns casos até rítmico, à medida que o corpo tenta inalar mais oxigénio.

Depois, precisamente antes do todo-importante estádio de clímax, a parte de cima do corpo fica corada, o pescoço da mulher e o peito ficam vermelhos e as faces ganham uma tonalidade rósea.
É aqui que o Vesúvio está prestes a explodir. O que se segue a seguir são espasmos musculares que se estendem por todo o corpo, particularmente na vagina, no útero e na zona pélvica. As primeiras contracções são as mais fortes. À medida que isto acontece, as coxas da mulher tremem ligeiramente e as costas arqueiam-se e alongam-se incontrolavelmente.

Os sons são uma boa forma de revelação. Os gemidos suaves e as frases incompletas são sinais de que um orgasmo pode ser verdadeiro. Se uma mulher profere uma frase coerente ou grita tão alto que acorda os vizinhos, há hipóteses de ela estar a fingir.

Durante o clímax, o corpo liberta oxitocina, endorfinas e outras hormonas agradáveis que induzem sentimentos de vertigem, calor agradável e relaxamento. Nas mulheres, esta corrida de hormonas e emoções resulta num breve pico que permanece a rondar mesmo quando o sexo acabou. Por isso, se uma mulher começa a falar sobre organizar o seu armário imediatamente a seguir ao sexo ou salta da cama como se nada tivesse acontecido, então as hipóteses são de que não aconteceu mesmo nada.

Um repórter de ciência e saúde
Anahad O'Connor, de 27 anos de idade, nasceu e vive em Nova Iorque, licenciou-se em psicologia pela Universidade de Yale e é repórter do The New York Times desde 2003, cobrindo nomeadamente as áreas da ciência e da saúde. Tem ainda uma coluna semanal no mesmo jornal, a "Really?", que sai à terça-feira na secção Science Times. Quem quiser pode pôr-lhe qualquer questão sobre saúde. Basta enviar um mail para sctimes@nytimes.com e esperar pela resposta. O próprio repórter faz um apelo aos leitores do seu livro para lhe enviarem "uma pergunta persistente sobre saúde que tem andado a incomodá-lo e que gostaria de ver respondida".
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Fonte:  Expresso online.
 
PS: Para os meninos : Antes de as excitarem na cama, amem-mas fora dela
PS1: Para os meninos : Dêem primeiro o que querem receber, vão receber em dobro
PS2. Para os meninos : Nada mais excitante que uma mulher a ter prazer
PS único para as meninas : Os gaijos também gostam de mimos na cama, pelo menos um verdadeiro gaijo.
Sinto-me: Sem duvidas
Estou com está musica na cabeça: Sitiados: Esta vida de marinheiro
Publicado por c911 c911eutopias às 17:49
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