Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Roteiro, pensamentos, confissões de um engate...... Parte dois

  

 

 

 

Não conseguia desviar os meus olhos dos teus, que me diziam o quanto te agradava. Tentei acalmar a vontade que tinha de te tocar, de sentir os teus lábios macios de encontro aos meus, de entrelaçar os teus dedos nos meus. Perguntei-te que surpresa tinhas reservado para a entrada. Tu olhaste para mim, e brindaste-me com o teu sorriso malandro.

 

Respondi com um olhar provocador…… Perguntei se estavas com pressa, em tom de desafio......

 

Mexi nos cabelos, olhei-te de lado provocadoramente e disse-te que apenas estava com curiosidade em saber se terias habilidade para me surpreender.

 

Sorri primeiro e depois ri com vontade, abri te a porta do elevador indiquei o caminho e segui com o olhar todos os teus movimentos.

 

O teu olhar queimava-me a pele. Senti-te percorrer o meu corpo com os olhos, como se me pudesses ver através da seda do vestido. Primeiro nos ombros, depois nas costas e por fim nas coxas…

 

Não havia nada no teu corpo que não despertasse a minha cobiça, poucas mulheres tinham conseguido captar assim a minha atenção.

Quando chegamos a porta, tirei a gravata e sem dizer nada coloquei-ta nos olhos em jeito de venda.

Senti a tua pele ficar arrepiada, dei-te um beijo longo, que retribuíste com paixão.

 

Senti-me desfalecer com o calor do teu beijo. Conseguiras tirar-me o fôlego e deixar-me ainda mais desejosa de ti. Mas eu não queria que percebesses isso, não queria que turvasses o meu raciocínio. No entanto, desejava-te. Muito.

 

Dei-te a mão, abri a porta e conduzi-te à sala, tinha Vangelis como música de fundo, pelo caminho apanhaste um susto com um som. Sussurrei-te ao ouvido que estava tudo bem. Sentei-te no sofá, e sem retirar a venda, dei-te a boca para provares queijo de Azeitão acompanhado de vinho tinto. Olhei para ti demoradamente saboreando todos os pormenores. Acariciei o teu rosto ao de leve, brinquei com os teus lábios, com as tuas mãos, disse que já voltava mas antes de sair dei a volta ao sofá e acariciei o teu corpo enquanto beijava os teus cabelos e o pescoço. Repeti que já voltava e dei-te um último beijo nos ombros.

Não estava um dia frio, mas acendi a lareira e um sem número de velas, ia olhando para ti e sorria com a tua linguagem corporal, tentavas adivinhar o que estava no chão da sala, com um misto de curiosidade e ansiedade.

 

Procurei imaginar como seria a sala. Circulei por ali, tacteando tudo o que as minhas mãos alcançavam. O meu corpo despertava a cada textura, a cada temperatura diferente. Imaginei que era o teu corpo que eu sentia. O teu peito, as tuas costas, os teus lábios, os teus cabelos… Ainda sentia o sabor da tua boca misturado com o vinho, o que me estava a provocar uma sensação inebriante. Desejava que voltasses logo para junto de mim.

 

Perguntei se querias mais vinho, respondeste que querias tudo, o que tinhas direito. Respondi que tudo era muito, fui ter contigo e levei-te para perto da lareira, sentei-me contigo num tapete felpudo e retirei-te a venda. Os teus olhos correram avidamente a sala. Ficaste surpreendida com as dúzias de balões espalhados pelo chão, com as velas, sorriste e disseste que era louco……………. respondi que sim…………. por ti, estava louco por ti naquele momento. Tinha uma tábua de queijos, umas ostras ao natural, salmão fumado, uns patés tentadores, umas frutas secas, e uma taça com framboesas e morangos frescos, o resto do vinho tinto, e umas flores secas espalhadas pelo chão. Os teus olhos não esconderam a surpresa.

 

Não conseguia acreditar no que os meus olhos viam. Brinquei um pouco com os balões, atirando-te um acima para te picar. Dei uma pequena gargalhada e peguei num morango que comecei a mordiscar como se tivesse a dar pequenos beijos nos teus lábios. Bebi um gole de vinho, olhei para ti convidativamente e ofereci-te o meu morango. Deste uma pequena trinca. Aproximei-me de ti, com o pretexto de teres um pedacinho de morango nos lábios e dei-te uma lambidela provocadora.

 

 

Sentei-me atrás de ti, puxei-te para mim, encostei as tuas costas ao meu peito, e passei os meus braços pela tua cintura. Acariciei-te a barriga levemente enquanto te beijava o pescoço e as costas, dei-te uma massagem nos ombros, gemias baixinho e perguntaste até quando te ia continuar a torturar. As tuas mãos percorriam as minhas pernas, a tua boca procurava a minha incessantemente, trocávamos beijos ora de fugida, ora longos e transbordantes de luxúria.

Disse que tinha de ir fazer o resto do jantar, reclamaste que não querias ficar sozinha

Respondi que tinha uma proposta tentadora para o jantar, e para o tempo que ias ficar a espera, perguntei de aceitavas?

Ficaste uns momentos a PENSAR, respondeste que não estavas a imaginar nada mais tentador do que os momentos que estávamos a viver

 

Revivi todos os beijos e carícias trocados até aquele momento. Não conseguia abstrair-me de ti e da vontade de te ter. Estava receptiva a todas as propostas que te passassem pela cabeça. Mas queria que me propusesses a que eu tinha em mente e mais desejava.

 

 

Fui à casa de banho por água a correr para um bom banho de espuma, o cenário estava íntimo e acolhedor: velas aromáticas, uma banheira cheia de água, flores secas e sais de banho, muita espuma, e umas gerberias vermelhas e cor-de-rosa a salpicarem a espuma branca.

Arrisquei e comprei um conjunto de lingerie Passionata preto, com uns bordados em tons de champanhe, sensual mas sem esquecer o conforto, um robe a condizer com uma parte transparente, e uns chinelos confortáveis. Estava quase tudo faltava apenas o principal. Fui buscar o balde de gelo, uma garrafa de champanhe e copos. Fui à sala, dei-te a mão e disse anda…….

 

O toque da tua mão pareceu-me um choque. Um choque de prazer. Segui-te ansiosa por descobrir o que me irias propor. Ao abrires a porta da casa de banho, apercebi-me de um aroma maravilhoso exalado pelas flores e pelas velas. Olhei para ti com um sorriso malicioso e perguntei-te se tudo aquilo era para mim. Tu sorriste e disseste-me que sim.

Dei-te um beijo profundo e tentador. Peguei nas tuas mãos e coloquei-as nos botões do meu vestido à espera que fizesses o resto. Ardia de desejo pelo teu toque.

Desapertaste os botões um a um e ias beijando o meu corpo conforme este se ia descobrindo. Finalmente o vestido caiu no chão.

 

 

Abri o champanhe bebemos um copo, brinquei com o gelo e com o néctar dos deuses pelo teu corpo desnudado e recolhia com beijos o liquido que espalhava no teu corpo.

 

 

Eu afastei-te até a porta e mandei-te embora.

 

 

Coloquei o balde do gelo ao pé da banheira, expliquei onde estavam as loções de corpo, que os embrulhos eram para ti. Convidei-te a ficar à vontade enquanto ia acabar o jantar.

 

 

Desapertei o sutiã lentamente como se fosses tu a fazê-lo e imaginei os teus lábios nos meus seios. Despi a parte de baixo acariciando o meu corpo que chamava pelo teu. Entrei dentro de água, encostei a cabeça e tu invadiste a minha mente, juntamente com o calor da água que me envolvia.

                                                 

 

 

 

                       
Estou com está musica na cabeça: The Police - Every Breath You Take
Sinto-me:
Publicado por c911 c911eutopias às 01:38
link do post | favorito
De Wicked Mind a 14 de Junho de 2008 às 00:37
Bem...
Devias pensar numa sextologia tipo Star Wars...Fazes a parte III e depois retrocedes até aos primórdios da "relação"...
Parece-me bem...Estou a gostar...
Um abraço.
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De
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